Atenção saudosistas de plantão… NOSSA HORA CHEGOU!
Acaba de ser lançado o melhor clássico do ano: The Pinball Arcade!
Depois de quase 4 anos de espera, afinal Pinball Hall of Fame é de 2008, troca de softhouse, atrasos infinitos, rumores de que a série iria acabar, rumores de que sairiam apenas máquinas da Gottlieb ou da Stern, a Farsight (substituindo a Crate) finalmente lançou na Live Arcade e na SEN (na App Store e no Google Play o jogo já havia sido lançado) a redenção dos amantes de pinball.
Pinball FX que me desculpe, mas realidade é fundamental. TODAS as mesas de Pinball Arcade são cópias fiéis, inclusive a física e os bugs, de máquinas reais das quatro grandes empresas do ramo de Pinball no mundo: Williams, Gottlieb, Bally e Stern. No pacote lançado a 10 dólares em todas as bases, estão a disposição a mesa preferida de todos os tempos desse “puto que vos escreve”, Tales of the Arabian Nights, Ripley’s Believe or Not, Black Hole e Theatre of Magic.
A melhor notícia é que a Farsight prometeu atualizar as mesas todos os meses na forma de DLCs (sim, eu sei… vai chover DLC, mas se forem a um preço justo como o jogo, quem se importa?).
E, como não poderia deixar de ser, um breve comentário sobre as mesas já disponíveis:
Tales of the Arabian Nights é um clássico da Williams Pinball. Talvez o playfield (é assim que chama a mesa de pinball, seu asno) mais lindo de todos os tempos… tem uma jogabilidade muito fluída e conta histórias como a de Shehrazade, Os 40 ladrões e a Grande Corrida de Camelos, clássicos das histórias populares das árabias. Seu objetivo é destruir o gênio malévolo que sequestrou a princesa e a aprisionou dentro de uma garrafa. ESPETACULAR!
Ripley’s Believe or Not é baseada naquele programa famoso nos anos 80 “Acredite… se quiser!” e fala de viagens pelos continentes desbravando as histórias mais absurdas e mostrando o fundo de realidade das mesmas. Segue o padrão clássico de ter 4 ou 5 entradas para loopings e buracos, comum nos anos 80 e 90, a máquina é muito bem desenhada e diverte infinitamente.
Black Hole, da Gottlieb, é a mais antiga da série. Usava sintetizadores para produzir voz, tem um playfield muito amplo e com poucas opções, mas essa mesa conta com um efeito espetacular que se dá através de um vidro que permite acesso a um nível inferior e ao contrário do campo normal, e para o número de flippers que a máquina tinha. É surpreendente o que existia de criatividade quando a tecnologia ainda era fraca.
E por último, mas não menos f*#@, Theatre of Magic, da Bally. Também baseada nos 4 ou 5 objetivos, Theatre of Magic é um show de mágica de verdade, utilizando-se de espelhos, bolas desaparecem de um lugar e reaparecem em outro lugar do playfield e ainda conta com uma caixa de mágico que faz diversos “truques” para entreter enquanto se joga. Extremamente linda, mas tem um playfield um pouco confuso.

Detalhe dos espelhos, ao fundo na direita, e da caixa de mágica na esquerda da mesa. Mágica para os olhos!
Agora é só esperar pra ver se essa empresa aí não é só mais uma empresa de m&$#@ e cumpre com a palavra ao lançar as próximas mesas.
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